Depois de ouvir o hino do barça http://www.youtube.com/watch?v=8b8cGhxhAsY entre 20 e 30 vezes um gajo dá por si a assobiar a música na rua como se não houvesse amanhã (com a crise, há que aproveitar agora). O ditado diz que ‘de espanha nem bom vento nem bom casamento’, o que se confirma: o vento costuma vir ali do lado de castelo branco (da recta da esteveira) e é quente como o raio; o casamento ou é gay ou é do tipo quique flores com o benfica. A piada disto, que até agora não é nenhuma, é como assobiar sossegadamente o hino do barça no interior de portugal pode provocar uma acesa discussão sobre espanha.
Depois de mais ou menos 2 minutos de conversa, valência já era na catalunha porque se falava catalão, o real madrid era o clube da ditadura (antes dos galácticos, de andrómeda, ali como quem dobra a esquina da estatua de darth vader) tal como o benfica por cá, e em barcelona andavam a por bombas (em bilbao é só fogo de artifício, da pirotecnia oleirense). Para a consoada acabar em beleza, duas ou três ferroadas visca el barca, visca catalunya (com pronúncia tipo rijkaard, depois da dobradinha de 2007). Expressões como figo pesetero e o clássico da rima catalã figo portugués hijo de puta és ficaram para uma próxima, que o bacalhau cozido com couves já estava a arrefecer. Uma promessa para 2009, decorar a letra do hino do barça e a marcha do estreito, tierra adorada.
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