domingo, 25 de janeiro de 2009

o reboque

I. A regionalização volta à agenda. Depois do fracasso da tentativa anterior que contemplava 8 regiões (versão hardcore xxx), agora parece que são só 5 (xx): vamos embora regionalizar isto mas com cuidadinho que é para ninguém pensar que isto pode ficar muito retalhado. Não era bonito aparecerem por aí minhotos a ter ideias de começar a querer ir pagar impostos a santiago de compostela (e atestar o depósito em caminho) ou portuenses a armadilhar carros e querer exportar vinhos para.. portugal. Todos queremos igualdade de oportunidades, autonomia político-administrativa, elevação da identidade cultural ou que o estado seja menos centralizado e burocrático. Mas não, dividir é que não. Ou então divide-se pouco, que é para não politizar muito a coisa e atenuar uns bairrismos que andam para aí (mais na altura dos santos).
II. À agenda, volta também (ou é estreia?) o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Não é a questão moral que está em causa pois essa fica ao livre arbítrio da consciência de cada um (e sempre podemos assistir e mais um ou dois prós-e-contras). A questão é sobretudo de oportunidade. Com o frio do inverno, alguém se deve ter lembrado que afinal estamos num país (daqueles evoluídos) da europa do norte e não temos problemas de desemprego, de endividamento das famílias ou de baixo poder de compra para resolver. Hum, espera lá que parece que agora nem na escandinávia estão safos da crise. Ao menos têm esquis e loiras verdadeiras.
III. Finalmente, a candidatura ibérica ao mundial de futebol de 2018 (mas atenção que também pode ser de 2022 (d.c.)). São dois coelhos de uma cajadada: primeiro, fazem-se uns jogos em albufeira, leiria e aveiro (antes da construção dos condomínios) e segundo, garantimos a qualificação directa sem problemas (facto devidamente aproveitado para contratar novamente queiroz ao united) .
Até ver, o reboque espanhol tem 3 atrelados e a carga vai bem acondicionada.

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