sábado, 24 de janeiro de 2009

a barraca abana

Obama tomou posse. Primeiro, nas primárias (que só não o foram em sentido literal porque não tivémos o previlégio de assistir às prestações de howard dean) derrotou clinton, o clã inteiro em versão senadora-ex-presidente-ex-secretária-ex-saúde-para-todos. Depois derrotou mccain que, ideologias à parte, foi um candidato 22 a 23 vezes superior a bush, o que não é fácil tendo em conta a difícil média de 10 (poços de petróleo). É certo que a política externa vai ser menos unilateralista, o que aparentemente já garantiu a unanimidade (ou quase) em torno da nova administração: basicamente a mesma de bush, tirando caracas (caraças em português) e havana (caramba). De resto, tal como na campanha, o que sobra em postura e moderação parece faltar em conteúdo. Economicamente, não há milagres: maldizer o neoliberalismo é maldizer a américa (ou benzer com a mão canhota, para não dizer esquerda) mas remendar a economia com injecções de capital sem reformas nem responsabilização da gestão, dificilmente (lá como cá) fará o farol voltar a piscar. Finalmente, a questão de sempre. Goste-se ou não de federalismos ou simplesmente do estilo de vida americano, os eua são um exemplo de democracia e de liberdade individual. Assim sendo, porque raio o um candidato mais votado pode não ser presidente? O que é o mesmo que dizer que o voto de um rancheiro do texas vale mais que o de um lenhador de seattle: i want to travel south this year, won't prevent safe passage here. http://www.youtube.com/watch?v=KDwODbl3muE&feature=related

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